Em entrevista, durante intervalo para o almoço, Manoel de Jesus Dias negou os crimes, mas o Ministério Público, representado pelo promotor de Justiça José Junseira Almeida de Oliveira, atuando na acusação, convenceu os jurados, sustentando que o réu assassinou, mediante asfixia, uma das suas vítimas, Izaudete Machado de Souza, em 25 de agosto de 2004.
O promotor José Junseira (E) diz que a acusação tem elementos que comprovam crimes do "maníaco do caminhão-baú"
Imagens: Ag. Sudoeste Digital
|
Acadêmicos de direito, advogados, professores e outras pessoas da comunidade lotaram o salão do júri para acompanhar os debates entre defesa e acusação. A plateia esteve concentrada durante todo o tempo em que durou o julgamento.
RELEMBRE O CASO
Há alguns anos, Manoel foi condenado a 32 anos de prisão pela prática de outros crimes da mesma natureza, mas respondia em liberdade. Após o trânsito em julgado da nova sentença condenatória, as penas serão unificadas, somando-se a condenação anterior com a nova, computando-se o tempo de prisão já cumprido.
De acordo com a acusação, ele utilizava do mesmo “modus operandi”, que era abordar mulheres oferecendo carona, para em seguida levar ás proximidades do anel viário, onde eram violentadas sexualmente e depois estranguladas. Nos meios policiais, essas ocorrências ficaram conhecidas como o “caso do estuprador do caminhão baú”.